pour toujours

6.5.15

Fire Of My Loins


Poucas são as pessoas que compreendem o fogo do teu toque. Toda a gente o pode sentir, mas entender a sua essência na totalidade é muito mais complicado do que transparecem. Não se trata de amor, mas de amar. Amar o fogo, amar a luz, o fôlego perdido. Não sei o que te chamar. Só te sei sentir. Ter, possuir, querer sempre mais e mais. Ir à lua e voltar. Voltar sempre para o calor dos braços de quem mais me quer. De quem mais me deseja, melhor dizendo. Não conseguir respirar quando me tocas é a maior lufada de ar fresco que poderia pedir. Afogo-me e volto à vida com o fogo com que me queimas. Deixas-me dormente de tanto te querer. Desejar. Posso fingir todos os dias que o teu olhar não me enlouquece, sou forte. Mas não quero. Nunca quero que deixes de me observar, de me despir com o olhar, de me ter só com um pensamento. Talvez porque eu faça o mesmo, a toda a hora. E o mundo é assim, e a vida não para, e o desejo não cessa. O vício não passa. Vício, como os teus beijos, vício, como o teu toque, vício, como me viciei em ti e não me quero viciar em mais nada. Fogo de artifício. Céu. Lua. Marte. Espaço, Vácuo. Vazio. Desde que não me apagues. Desde que não te apagues.

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