pour toujours

28.12.14

The Heart Wants What It Wants


Eu menti. Menti quando disse que não te amava mais. Menti quando disse que me eras completamente indiferente. A verdade é que não faço a mínima ideia do que é ser feliz sem ti aqui. Fiz tanto na esperança que as coisas mudassem que cheguei ao meu ponto de rotura e passei a fazer de tudo para que me odiasses. Deixei de me querer preocupar contigo e achei que uma grande discussão meio encenada fosse o suficiente para te apagar de mim. Mas não foi. E olha para mim, a três dias de acabar o ano e a chorar por uma coisa que acabou há dois anos. Quero arrancar-te de mim, nem que seja à força. Faço o que for preciso para te tirar da cabeça. Mato cada célula do meu corpo, esfrego-o até não sentir mais o teu toque. Selo os lábios para que o teu sabor nunca mais desapareça de mim. Quero-te como sempre te quis, amo-te como se deve amar, loucamente, mais do que a vida em si e de forma cega e incondicional. Não fiquei melhor em esquecer-te, fiquei melhor em fingir que não me arrepio cada vez que oiço a tua voz. És a única pessoa que alguma vez me fez sentir bonita, por dentro e por fora, viva os clichés. Se me dissesses neste preciso momento "amo-te, foge comigo", eu saía de casa sem maquilhagem e sem malas. Matas-me de amor. Morro de saudades.

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