pour toujours

11.9.11

Como É Que São As Pessoas Mesmo?

Olá pessoas que me leem. 
Antes de continuar, desculpem estes dias ausente, mas não tive mesmo oportunidade de vir até aqui. 
O que tenho para vos dizer hoje não é assim muito agradável, mas bem, criei este blog para vos contar o que se passa na minha vida, por isso...

Hoje, descobri que não há pessoas estúpidas, há pessoas ignorantes. Ah não, espera, afinal há mesmo pessoas estúpidas, e que não merecem o nosso tempo. 
Não temos de ceder às pressões dos outros, pois não? Somos seres, cada um de nós é um ser vivo, uma pessoa, que, na maior parte das vezes, consegue pensar por si próprio, que consegue/pode tomar as suas próprias decisões. Ceder à "peer pressure" é, quase sempre, errado. Porque pensem bem: é muito raro alguém vos pressionar para fazerem algo bom, algo que vos trará realmente... digamos... "boas consequências", falo especial nos casos dos adolescentes, como eu.
Ontem, estava a falar com amiga e disse-lhe, que por acaso tinha curiosidade em experimentar um cigarro, mas não curiosidade suficiente para o fazer realmente. Sim, pergunto-me sobre a sensação que trará, o sabor, a textura, todas essas coisas, mas não estou tão desesperada para o descobrir ao ponto de o fazer realmente. Essa amiga com quem estava a falar fuma, e disse que experimentar só um não vicia, mas que se eu não queria, a escolha era minha. Sim a escolha É minha. Assim como foi escolha do meu pai, aos 16 anos começar a fumar, e de aos 37 anos parar de o fazer, por MIM. Não, não estou a ser convencida, o meu pai disse-me na cara que foi por mim que parou. Eu não quero destruir o que ele fez ao parar, começando eu a fumar. Não o posso fazer, não só por mim, mas também por ele. 


Mas continuando... essa minha tal amiga, (chamemos-lhe A) foi sair hoje com uns amigos, pessoas que eu também conheço, e maior parte das quais, também considero amigos. Eu não fui com ela, mas recebi uma chamada de um desses amigos dela, que já foi meu colega, a perguntar-me se eu queria mesmo experimentar fumar um cigarro. Eu disse-lhe que tinha curiosidade, mas não o suficiente para o fazer. Ele (chamemos-lhe G) disse que eu era uma cobarde e que devia experimentar (até me explicou como fazer e tudo -.-), que até uma grande amiga minha (L) já o tinha feito e que eu só não o fazia porque era uma cobarde, sempre presa nos meus próprios pensamentos, pensamentos em que acho que sou melhor que toda a gente, mais inteligente, superior. Eu só lhe disse "Achas-te superior a toda a gente não achas G? Achas-te um intocável" G: "Não sou o teu diário querida, para estares a dizer tudo isso. Assim como dizes que vais morrer virgem aos 80" Eu conseguia ouvir as vozes dos meus "amigos" a rirem-se lá atrás. Eu queria dizer-lhe qualquer coisa, mas nem consegui. Ele disse para eu ir fumar farinha e desligou. A minha amiga A ligou-me logo a seguir e pediu desculpa. Eu só lhe disse para ela dizer ao G que se fosse F*DER



Eu normalmente não digo asneiras (é mesmo muito raro), mas desta vez, fiquei orgulhosa por o ter feito. Odiei fazê-lo, é certo, mas era o que eu precisava de libertar, e ele, talvez de ouvir. 

Não cedi à "peer pressure", e disso sim, estou ORGULHOSA 

Beijinhos* (E desculpem este post completamente aleatório)

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