Puxa-me para mais perto e sente-me só. Essa tua respiração ofegante tem a mesma velocidade que o sangue que me corre nas veias quando me beijas. O calor do momento, dos corpos. A sensação e o torpor. A dormência quando o corpo já não aguenta mais e tem de ter o que deseja. És tu. E eu com a tua camisa. Não queres ir? Eu também me trancava ali contigo. De luz apagada, porque o mistério do escuro e das sombras combina com este nosso desejo infinito de nos possuirmos. O secretismo de toda esta parafernália de toques, de sabores e de sentidos deixa-nos fora de nós e da sanidade. Somos viciados. Como quem anseia por um cigarro de menta: queremo-nos, mas não precisamos um do outro. Sinto-te.
10 comentários:
tenho tantas saudades de te ler
Amei :o
Margarida, meu anjo, pretendo voltar a postar com mais frequência! Muito obrigada por nunca me abandonares, muito obrigada mesmo <3
muito lindo, gostei de ler :)
Ai, adoro adoro toda a tua escrita intensa que se entranha nas minhas veias! <3 Ele disse "Então? Isto é um namoro sério? Não?" Eu não sabia o que dizer, eu disse-lhe que queria ficar com ele mas não soube responder. Depois quando fomos para a rua encontramos um amigo nosso e ele "O que é que estão aqui a fazer?" e o meu bebe "Encontramo-nos por acaso" e ele "Parvo, então já namoram?" e ele "Ela é que sabe dessas coisas, eu não me meto nisso" Do gênero, é como eu quiser. Estou confusa? É suposto começarmos a namorar?
Muito obrigada, a sério <3
sinceramente, ainda não percebi se é bom ou não
Explica-me isso da tua mãe doce
muito obrigada doce!
Mas porque é que ela o odeia bebe?
Ah... Por te ter deixado daquela maneira...
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