Cinzas negras esvoaçam pelo ar. Adivinho-lhes o amor que outrora carregaram. As chamas que um dia foram. Extintas pelo fim. Afinal, tudo tem um fim. O amor? É o mais volátil que pode existir. Vai-nos matando aos poucos todos os dias e nem nos apercebemos. Isto, claro está, quando o lume se apaga. Quando há alguém que decide enterrar o que resta do outro pobre coração apaixonado. Sabem o que acaba por lhe acontecer? Torna-se cinzento. Granítico. E o pior é que só no epítome do fim as almas circundantes se aperceberão daquilo em que ele se tornou. E quando o compreendem finalmente... Aí é tarde demais, porque os gritos silenciosos, o sangue que jorrou, as lágrimas que brotaram e o amor que queimou já mataram. Já cortaram, esfaquearam. Assassinaram. E a única coisa que resta é um resquício de uma alma apodrecida. De um cabelo mal cortado. Olhos mortos, fixos num ponto distante, que só o amor sabe onde. O que resta é um nada, que
mostra tudo. Tudo o que um amor efémero pode fazer. Assassino.
19 comentários:
Uau que palavras tão intensas. Gostei imenso. Um Beijo :)*
adorei, adorei mesmo!
És muito querida <3
está lindo! <3
Está tão lindo!
oh, muito obrigada a sério!
pois é, o amor vai-nos matando sem percebermos, é triste
(já agora, convido-te a dares uma passada no meu blog novo, obrigada: http://madeofunicornblood.blogspot.pt/)
está perfeito... tu sabes!
Oww mas que linda que és meu amor, escreve assim, continua a fazê-lo!
Gostava tanto de voltar a sentir-me bem aqui...
muito obrigada do fundo do meu coração por todo o apoio <3
mais um texto lindo!
obrigada eu querida :)
Obrigado pelas tuas palavras, é sempre bom receber a tua visita no meu blog, Um Beijo :)*
por ele não, pelo meu coração sim....
faremos exactamente isso (a)
Obrigada eu :)
Oh meu doce não sei mas adorava sentir-me bem aqui ):
Just perfect <3
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